Categoria: Curiosidades

  • Por que carros são tão caros no Brasil? Veja os culpados!

    Por que carros são tão caros no Brasil? Veja os culpados!

    Comprar um carro novo no Brasil pode ser um desafio, principalmente porque os preços parecem estar cada vez mais altos. Embora seja comum culpar fabricantes e revendedores, a realidade é mais complexa. Entender por que os veículos são tão caros exige a análise dos fatores que influenciam o custo final.

    A carga tributária: o maior vilão

    Os impostos são um dos principais motivos da alta dos preços dos automóveis no Brasil. Podem representar a 40% ou até 55% do valor final, o que é uma proporção muito alta em relação com outros países. Impostos como o IPI (imposto sobre produtos industriais) variam de 7% a 25% e o ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços) de 12% a 18%, dependendo do estado. Além disso, o PIS/Cofins também acrescenta mais 11,6% ao preço final.

    Esses impostos não são calculados individualmente, mas cumulativamente, ou seja, um imposto é aplicado em cima do outro, o que aumenta ainda mais o preço. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a carga tributária do Brasil é uma das mais altas do mundo, o que reduz a competitividade do mercado e prejudica os consumidores.

    Custo Brasil

    Outro fator que contribui para o aumento dos preços dos automóveis é o chamado “Custo Brasil“. O termo resume as questões estruturais e burocráticas que resultam em maiores custos de produção e comercialização no país. A burocracia para abertura e manutenção de uma empresa é um grande obstáculo, assim como a instabilidade da infraestrutura de transporte, que aumenta os custos logísticos.

    Os custos trabalhistas também representam uma proporção considerável. Benefícios como FGTS, 13º salário e férias representam custos adicionais que são inevitavelmente repassados ​​aos consumidores. Um relatório da Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirma que esses problemas tornam o ambiente de negócios do Brasil um dos mais caros do mundo.

    Lucro Brasil

    Além dos impostos e dos custos brasileiros, também merece destaque o papel das montadoras de automóveis. O conceito de “Lucro Brasil” refere-se à prática de aplicar margens de lucro maiores ao mercado interno do que em outros países. Isso porque muitos fabricantes acreditam que os consumidores brasileiros estão dispostos a pagar preços mais elevados por produtos com status ou qualidade.

    Por outro lado, os preços elevados nem sempre estão associados a margens de lucro exorbitantes. Muitas vezes, os custos de produção local e os encargos de importação de componentes são os verdadeiros culpados. Segundo análise do portal AutoPapo, o lucro bruto das montadoras brasileiras varia muito de acordo com marca e segmento. Porém, o lucro no Brasil tende a ser maior do que em mercados mais competitivos, como Estados Unidos e Europa.

    A influência do dólar e dos insumos importados

    Outro fator importante é a dependência de componentes importados. Mesmo com fábricas no Brasil, muitas montadoras precisam de peças produzidas no exterior, principalmente aquelas que envolvem tecnologia avançada. Quando o dólar se valoriza, os custos de importação aumentam, elevando o preço final do carro.

    O real se desvalorizou muito em relação ao dólar norte-americano nos últimos anos, o que também levou ao aumento dos preços dos automóveis. Segundo reportagem da revista Exame, as oscilações cambiais podem responder por até 20% dos custos de produção de veículos.

    Por que carros são mais baratos em outros países?

    Muitas vezes as pessoas se perguntam por que o mesmo modelo custa metade do preço nos EUA ou na Europa. O principal motivo é a redução da carga tributária nesses mercados, que permite aos fabricantes oferecer preços mais competitivos. Além disso, a produção em escala global ajuda a distribuir os custos de produção pelos mercados maiores.

    A concorrência também é um fator chave. Em países com mercados de automóveis mais ativos, os fabricantes estão sob pressão para reduzir as margens de lucro para conquistar clientes. No Brasil, por outro lado, a oferta é mais limitada, principalmente para os modelos mais acessíveis.

    Como podemos diminuir os preços dos carros no Brasil?

    Enfrentar os altos preços dos carros zero no Brasil exige mudanças estruturais. Reduzir a carga tributária, simplificar a burocracia e investir em infraestrutura logística são medidas fundamentais. Além disso, estimular a concorrência no mercado automóvel e incentivar a inovação tecnológica pode ajudar a reduzir os custos de produção.

    No entanto, estas mudanças dependem da vontade política e da colaboração entre governo, indústria e sociedade. Enquanto isso, os consumidores brasileiros continuam a enfrentar preços elevados e muitas vezes escolhem modelos usados ​​ou básicos para evitar o custo.

  • Os Melhores Games de Corrida da Década de 80 até 85

    Os Melhores Games de Corrida da Década de 80 até 85

    Entre os anos de 1980 e 1985, os games de corrida evoluíram de formas impressionantes. Aqui estão os 10 melhores títulos dessa era, com detalhes sobre desenvolvedores, plataformas, curiosidades e análises.

    1. Turbo (1981)

    • Desenvolvedor: Sega
    • Plataformas: Arcade, ColecoVision
    • Curiosidade: Um dos primeiros a usar gráficos pseudo-3D para criar profundidade.

    Análise: Pioneiro na sensação de velocidade, com diferentes cenários e clima variável.

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    2. Night Driver (1982)

    • Desenvolvedor: Atari
    • Plataformas: Arcade, Atari 2600
    • Curiosidade: Focado em corridas noturnas, com gráficos simples, mas eficazes.

    Análise: Importante para o conceito de realismo noturno em corridas.

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    3. Pole Position (1982)

    • Desenvolvedor: Namco
    • Plataformas: Arcade, Atari, Commodore 64
    • Curiosidade: Inspirado no Grande Prêmio do Japão, com qualificação antes da corrida.

    Análise: Estabeleceu o padrão para corridas baseadas em circuitos reais.

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    4. Enduro (1983)

    • Desenvolvedor: Activision
    • Plataformas: Atari 2600
    • Curiosidade: Introduziu ciclos dia/noite e condições climáticas.

    Análise: Viciante e inovador para consoles domésticos.

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    5. TX-1 (1983)

    • Desenvolvedor: Tatsumi
    • Plataformas: Arcade
    • Curiosidade: Primeiro jogo com rotas ramificadas.

    Análise: Avançado para a época, com gráficos impressionantes e múltiplas rotas.

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    6. Bump ‘n’ Jump (1983)

    • Desenvolvedor: Data East
    • Plataformas: Arcade, NES
    • Curiosidade: Corrida combinada com mecânica de pular obstáculos.

    Análise: Divertido e único, misturando elementos de corrida e plataforma.

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    7. Spy Hunter (1983)

    • Desenvolvedor: Bally Midway
    • Plataformas: Arcade, NES, Atari 2600
    • Curiosidade: Mistura de corrida com elementos de combate veicular.

    Análise: Criativo e popular, com um tema musical icônico.

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    8. Road Race (1984)

    • Desenvolvedor: Commodore
    • Plataformas: Commodore 64
    • Curiosidade: Um dos primeiros a incluir pontuações baseadas em distância percorrida.

    Análise: Simples, mas viciante para os padrões domésticos.

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    9. Hang-On (1985)

    • Desenvolvedor: Sega
    • Plataformas: Arcade, Sega Master System
    • Curiosidade: Máquina arcade em forma de motocicleta que reagia ao movimento.

    Análise: Uma revolução na imersão, com gráficos suaves e jogabilidade fluida.

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    10. Excitebike (1985)

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    • Desenvolvedor: Nintendo
    • Plataformas: NES
    • Curiosidade: Introduziu a criação de pistas personalizadas.

    Análise: Clássico inovador, com mecânica de equilíbrio e desafio criativo.

  • Osório EE-T1: o ÚNICO tanque de guerra brasileiro

    Osório EE-T1: o ÚNICO tanque de guerra brasileiro

    Um marco da indústria militar brasileira

    O Osório foi um dos projetos mais ousados já criados pela indústria militar brasileira. Em 2022, ele voltou a ser tema de debate, com discussões sobre a possibilidade de retomar e modernizar seu desenvolvimento.

    Criado nos anos 1980 pela Engesa (Engenheiros Especializados S.A.), o Osório era um tanque de batalha principal (MBT) feito para atender o Exército Brasileiro e competir no mercado internacional. No entanto, o projeto enfrentou muitos desafios econômicos e políticos, que acabaram interrompendo sua produção. Mesmo assim, o Osório ainda é lembrado como um exemplo de inovação tecnológica no Brasil.

    O que era o Osório?

    O EE-T1 Osório é o único tanque de batalha principal (MBT) projetado e desenvolvido integralmente no Brasil. Criado pela Engesa nos anos 1980, ele foi uma tentativa ambiciosa de incluir o país no seleto grupo de nações capazes de produzir tanques de alta tecnologia.

    Com sistemas avançados para a época, como controle de tiro computadorizado e blindagem modular, o tanque foi projetado para competir no mercado internacional e atender às necessidades do Exército Brasileiro.

    A Engesa desenvolveu duas versões do tanque:

    • EE-T1
      Equipado com canhão de 105 mm, era voltado para atender o Exército Brasileiro.
    • EE-T2 Osório
      Com um canhão de 120 mm, foi projetado para o mercado internacional, especialmente países do Oriente Médio.

    O Osório tinha um design modular, o que facilitava adaptações. Ele também era rápido, atingindo até 70 km/h, e incluía tecnologias como visão noturna e controle de tiro computadorizado. Apesar de todas essas qualidades, o tanque nunca foi produzido em larga escala.

    Modelos 3D dos tanques Osório EE-T1 e EE-T2 | Foto por Blog ForTe via forte.jor.br
    Modelos 3D dos tanques Osório EE-T1 e EE-T2 | Foto por Blog ForTe via forte.jor.br

    História

    O projeto do EE-T1 Osório começou nos anos 1980, quando o Brasil buscava reduzir a dependência de equipamentos militares importados e fortalecer a indústria nacional de defesa. O país precisava modernizar as Forças Armadas, e a ideia de desenvolver um tanque de batalha principal (MBT) totalmente brasileiro ganhou força. Nesse contexto, a Engesa, famosa pelos veículos EE-9 Cascavel e EE-11 Urutu, assumiu o desafio de criar um tanque competitivo com os melhores do mundo, como o Leopard 2 (Alemanha), M1 Abrams (EUA) e Challenger 1 (Reino Unido).

    A Engesa investiu recursos próprios no projeto, sem apoio direto do governo. Isso demonstrava confiança no Osório, mas também trazia um risco financeiro elevado. O tanque foi projetado com tecnologia avançada para a época, incluindo controle de tiro computadorizado, sensores de visão noturna e uma blindagem modular que oferecia proteção sem comprometer a mobilidade.

    Fase de testes

    O Osório foi submetido a rigorosos testes no Brasil e no exterior. No Oriente Médio, enfrentou condições extremas durante licitações organizadas por países como Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, que buscavam modernizar suas frotas de tanques. O Osório destacou-se pela precisão de tiro, mobilidade superior e facilidade de manutenção, superando os outros modelos.

    Na Arábia Saudita, o Osório foi amplamente elogiado e parecia estar próximo da vitória. No entanto, fatores políticos e estratégicos pesaram na decisão, e o contrato foi concedido ao francês AMX-40. A escolha favoreceu a França devido a alianças políticas e interesses comerciais, e não pelo desempenho técnico. Essa derrota foi um golpe devastador para a Engesa, que apostava no sucesso comercial do Osório.

    O fim do projeto

    Embora fosse avançado tecnologicamente, o Osório sofreu com a falta de recursos e apoio político. Durante a crise econômica dos anos 1990, o governo brasileiro não pôde financiar o projeto, e o Exército decidiu modernizar tanques antigos, como os Leopard 1A5, em vez de investir em novos.

    Sem contratos internacionais e com o governo brasileiro optando por modernizar tanques antigos, o projeto perdeu viabilidade. A crise econômica no início dos anos 1990 agravou a situação, levando a Engesa, que dependia do sucesso do Osório, à falência em 1993.

    O sonho do Osório chegou ao fim. O projeto foi encerrado, e apenas dois protótipos do tanque foram construídos. Hoje, esses protótipos são preservados como peças históricas.

    Tanque Osório | Foto por Blog ForTe via forte.jor.br
    Tanque Osório | Foto por Blog ForTe via forte.jor.br

    O legado

    Apesar de nunca ter sido produzido em massa, o Osório é um símbolo do potencial tecnológico brasileiro. Ele mostrou que o Brasil tinha capacidade para competir no mercado global de defesa, mesmo enfrentando dificuldades econômicas e políticas.

    O projeto também serve como um exemplo dos desafios enfrentados por países em desenvolvimento ao tentar criar equipamentos militares avançados. O sucesso de projetos como o Osório depende de investimentos consistentes e apoio governamental.

    Esforços de revitalização

    Nos últimos anos, houve novas tentativas de revitalizar o projeto. Em 2022, o Exército Brasileiro anunciou planos para desenvolver o Osório II, usando tecnologia moderna. A ideia era substituir tanques antigos, como os Leopard 1A5 e M60, por um novo modelo mais avançado. Para isso, o plano incluía:

    • Recuperar ferramentas da Engesa.
    • Usar os dois protótipos existentes para criar novas versões por engenharia reversa.
    • Firmar parcerias com empresas da Turquia e da Coreia do Sul.

    O cronograma previa o lançamento de um protótipo do Osório II em 2025, com início da produção em 2028.

    Avanços recentes (2024–2025)

    Em 2024, o projeto recebeu novo impulso. Engenheiros que participaram do desenvolvimento original, como Luiz Carlos Miglorancia e Riccardo Furlan, visitaram o Parque Regional de Manutenção/5 (Pq R Mnt/5), em Curitiba. Lá, eles trocaram experiências com os militares que trabalham na manutenção dos protótipos do Osório. Um dos tanques foi parcialmente restaurado e participou de eventos comemorativos, como o centenário das Forças Blindadas em 2021.

    Essas iniciativas mostram o esforço do Exército Brasileiro para modernizar o tanque e dar nova vida a esse projeto histórico. No entanto, a viabilidade do Osório II ainda depende de investimentos, parcerias internacionais e avanços tecnológicos.

    Tanque Osório EE-T1 no Museu Militar Conde de Linhares | Foto por furenaef via maps.google.com
    Tanque Osório EE-T1 no Museu Militar Conde de Linhares | Foto por furenaef via maps.google.com

    Situação atual (até 2025)

    Produção em massa

    O Osório nunca foi produzido em larga escala, principalmente devido à falta de apoio financeiro e político.

    Uso operacional

    O tanque nunca foi incorporado ao Exército Brasileiro ou a qualquer outra força armada do mundo. Em vez disso, o Exército Brasileiro optou por modernizar modelos antigos, como os Leopard 1A5, como uma solução mais econômica.

    Uso em conflitos militares

    O Osório nunca foi utilizado em guerras ou qualquer outro tipo de conflito militar. Ele nunca chegou a entrar em produção em massa nem a ser operacionalizado. Apenas dois protótipos foram construídos na década de 1980, e ambos permanecem no Brasil como peças históricas:

    • Um está em exibição no Museu Militar Conde de Linhares, no Rio de Janeiro.
    • O outro foi parcialmente restaurado pelo Exército Brasileiro e é usado em eventos e exposições.

    Embora o projeto não tenha atingido seu potencial, o Osório continua sendo um marco na história da engenharia militar brasileira. Seu futuro ainda depende de decisões estratégicas, parcerias e investimentos que permitam transformar o sonho de um tanque 100% nacional em realidade.

    Fontes

  • Carros mais parecidos com o HB20: compare fotos

    Carros mais parecidos com o HB20: compare fotos

    O HB20 é um dos carros mais queridos e vendidos do Brasil. Ele conquistou os motoristas com seu design moderno, boa dirigibilidade e um ótimo equilíbrio entre preço e benefícios.

    No entanto, o mercado automotivo é competitivo, e muitos modelos disputam o protagonismo do compacto da Hyundai. Neste artigo, apresentamos cinco carros brasileiros com propostas parecidas ao HB20. Vamos detalhar o que cada um oferece de especial e comparar suas especificações. Assim, você poderá escolher o modelo ideal para suas necessidades.

    Chevrolet Onix

    Chevrolet Onix x HB20 | Foto por Chevrolet via chevrolet.com.br
    Chevrolet Onix x HB20 | Foto por Chevrolet via chevrolet.com.br

    O Chevrolet Onix é o maior rival do HB20. Líder de vendas há anos, ele aposta em design atrativo e tecnologia para conquistar consumidores. A versão Premier inclui itens como a central multimídia MyLink com Android Auto e Apple CarPlay, carregador por indução e seis airbags. O conforto interno é um ponto forte, com bancos mais ergonômicos e acabamento mais refinado em comparação ao HB20.

    O motor 1.0 turbo do Onix Premier tem injeção direta, gera 116 cv de potência e torque de 16,8 kgfm. Apesar de o HB20 1.0 turbo entregar 120 cv e torque similar, o Onix se destaca por respostas mais lineares e um desempenho mais suave no trânsito urbano. Para quem busca conforto e um toque de esportividade, o Onix é uma excelente escolha.

    Fiat Argo

    Fiat Argo x HB20 | Foto por Fiat via fiat.com.br
    Fiat Argo | Foto por Fiat via fiat.com.br

    O Fiat Argo é um carro que combina estilo e um pacote acessível. Suas linhas têm um apelo esportivo, especialmente na versão Trekking. Por dentro, o painel é bem desenhado e conta com a central multimídia Uconnect de 7 polegadas. Diferente do HB20, o Argo se destaca pela praticidade, com bom espaço interno e um porta-malas de 300 litros, superando o Hyundai nesse aspecto.

    O Argo Drive 1.3 vem com o motor Firefly aspirado, que entrega 109 cv de potência e 14,2 kgfm de torque. Apesar de não ser tão potente quanto o motor turbo do HB20, ele oferece excelente economia de combustível e uma mecânica robusta. Isso o torna ideal para quem dirige na cidade ou em estradas irregulares.

    Se você busca economia, espaço e um toque de design italiano, o Fiat Argo é uma escolha inteligente.

    Volkswagen Polo

    Volkswagen Polo x HB20 | Foto por Volkswagen via vw.com.br
    Volkswagen Polo | Foto por Volkswagen via vw.com.br

    O Volkswagen Polo é ideal para quem valoriza engenharia e solidez. Seu acabamento interno, embora discreto, transmite durabilidade superior ao HB20. Os materiais são de qualidade, e o layout é funcional. A central multimídia VW Play é um destaque, com conectividade avançada e recursos que agradam até os motoristas mais exigentes.

    O desempenho do Polo impressiona com o motor 1.0 TSI, que entrega 128 cv e 20,4 kgfm de torque. Esses números colocam o Polo à frente do HB20 em força e agilidade. Na estrada, o hatch oferece estabilidade e segurança, graças ao ajuste preciso de suspensão e direção.

    Se você procura um compacto que une eficiência, tecnologia e desempenho acima da média, o Polo é a escolha certa.

    Renault Sandero

    Renault Sandero x HB20 | Foto por Renault via renault.com.br
    Renault Sandero | Foto por Renault via renault.com.br

    Se espaço interno é prioridade, o Renault Sandero é uma ótima escolha. Ele acomoda confortavelmente cinco ocupantes e tem um dos maiores porta-malas da categoria, com 320 litros. O HB20 não chega perto nesse quesito, e essa vantagem do Sandero pode ser decisiva para famílias ou quem busca versatilidade no dia a dia.

    O Sandero Stepway 1.6 SCe entrega 118 cv de potência e 16 kgfm de torque. Seu desempenho é confiável, embora menos emocionante que os motores turbo de outros concorrentes. Ainda assim, a mecânica simples do Sandero é ideal para quem quer um carro fácil e barato de manter. Ele é o típico carro “parrudo” para a realidade brasileira: sem frescura, eficiente e funcional.

    Toyota Yaris

    Toyota Yaris x HB20 | Foto por Toyota via toyota.com.br
    Toyota Yaris | Foto por Toyota via toyota.com.br

    O Toyota Yaris é ideal para quem busca sofisticação em um hatch compacto. Seu interior é refinado, com materiais macios ao toque e acabamento detalhado. A confiabilidade da marca japonesa é outro grande atrativo. O Yaris traz itens como central multimídia com tela sensível ao toque, ar-condicionado digital e comandos no volante, unindo praticidade e elegância.

    O motor 1.5 Dual VVT-i entrega 110 cv e 14,9 kgfm de torque. Apesar de não ser tão potente quanto os motores turbo dos concorrentes, ele se destaca pelo excelente consumo de combustível e pela condução suave. Enquanto o HB20 aposta mais na esportividade, o Yaris foca em conforto e durabilidade, sendo perfeito para quem valoriza tranquilidade no longo prazo.

  • Inovações automotivas mais inúteis da história

    Inovações automotivas mais inúteis da história

    Inovações automotivas mais inúteis já criadas pelas marcas de carros

    A indústria automotiva é conhecida por inovações que mudam a forma como dirigimos e interagimos com os veículos. Mas nem todas as ideias que chegam ao mercado são úteis. Algumas inovações, embora criativas, acabam sendo consideradas desnecessárias ou, pior, mais complexas do que úteis.

    Vamos explorar algumas das invenções mais inúteis já lançadas por marcas de automóveis.

    Detector de cansaço do motorista

    Mensagem de fadiga exibida em um carro Mercedes-Benz | Foto por Evan Sears via cars.com
    Mensagem de fadiga exibida em um carro Mercedes-Benz | Foto por Evan Sears via cars.com

    Alguns fabricantes como a Mercedes-Benz tentaram inovar com sistemas que monitoravam o nível de cansaço do motorista, alertando quando ele precisava de uma pausa para tomar um cafézinho. Apesar da ideia ser interessante, era difícil determinar a precisão desses alertas, e muitos motoristas simplesmente ignoravam as notificações.

    Pedal ajustável

    Botão usado para ajustar os pedais | Foto por Nissan Owner Channel via youtube.com
    Botão usado para ajustar os pedais | Foto por Nissan Owner Channel via youtube.com

    Oferecido em carros da Ford nos anos 2000, o pedal ajustável permitia aproximar os pedais do motorista. A intenção era melhorar o conforto, mas a regulagem do banco já cumpre essa função com mais eficiência, tornando essa “inovação” redundante.

    Volante com tela touchscreen

    Imagem conceitual do painel do Hyundai i30 | Foto por car&bike Team via carandbike.com
    Imagem conceitual do painel do Hyundai i30 | Foto por car&bike Team via carandbike.com

    Algumas marcas experimentaram substituir os botões físicos por uma tela touchscreen no volante. O resultado? Mais distrações para o motorista, dificuldade de uso enquanto dirigia e muitas críticas por ser um passo na direção oposta à segurança.

    Porta-copos aquecido e resfriado

    Porta-copos aquecido e resfriado | Foto por Utkarsh Bhardwaj via gomechanic.in
    Porta-copos aquecido e resfriado | Foto por Utkarsh Bhardwaj via gomechanic.in

    Marcas como Chrysler e BMW introduziram porta-copos com aquecimento e resfriamento integrados. Apesar de parecer interessante para manter sua bebida na temperatura ideal, a maioria das pessoas não passa tanto tempo no carro a ponto de justificar o uso. Sem falar que ocupavam espaço extra no console.

    Sistema de perfume embutido

    Refis das fragrâncias Mercedes-Benz | Foto por @BBCNewsMagazine via bbc.com
    Refis das fragrâncias Mercedes-Benz | Foto por @BBCNewsMagazine via bbc.com

    A Mercedes-Benz e a BMW apresentaram sistemas que liberavam fragrâncias no interior do carro. Embora luxuosos, esses dispositivos eram desnecessários, pois os mesmos resultados podiam ser obtidos com aromatizadores simples e baratos comprados em qualquer loja.

    Câmera para espelho retrovisor interno

    Câmera do retrovisor de um Chevrolet Equinox 2025 | Foto por Jonathan Lopez via gmauthority.com
    Câmera do retrovisor de um Chevrolet Equinox 2025 | Foto por Jonathan Lopez via gmauthority.com

    Marcas como Cadillac e Land Rover lançaram sistemas que substituíam o espelho retrovisor interno por uma câmera de alta resolução. Apesar de parecer futurista, muitas pessoas reclamaram da sensação estranha de olhar para uma tela em vez de um reflexo direto, sem falar na dificuldade em situações de iluminação adversa, como contra o sol.

    Limpadores de para-brisa para faróis

    Limpadores de farol em um Volvo 240 | Foto por Ian Wright via carbuzz.com
    Limpadores de farol em um Volvo 240 | Foto por Ian Wright via carbuzz.com

    Introduzidos por fabricantes como Volvo e Saab nos anos 80 e 90, os limpadores de faróis eram pequenos limpadores instalados diretamente nos faróis dianteiros. Embora a ideia fosse limpar sujeira e neve, sua eficácia era limitada e a manutenção complicada. Além disso, em países tropicais como o Brasil, essa inovação era completamente desnecessária.

    Fontes:

    • “Os Erros Mais Bizarros das Montadoras” – Revista Auto Esporte
    • “Inovações Sem Sentido no Mundo Automotivo” – Car and Driver
    • “Carros e Seus Acessórios Mais Estranhos” – Motor1