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  • Mistura de 30% de etanol E30: o que o governo não te conta

    Mistura de 30% de etanol E30: o que o governo não te conta

    Combustível do futuro? Brasil testa gasolina com 30% de etanol (E30)

    O Brasil, conhecido por ser pioneiro no uso de biocombustíveis, começou a testar um novo tipo de gasolina que mistura 30% de etanol. Essa mistura é chamada de E30 e faz parte do programa “Combustíveis do Futuro”. O programa foi aprovado em outubro de 2024 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e busca reduzir as emissões de carbono e modernizar o uso de energia no país.

    Hoje, a gasolina vendida no Brasil já tem entre 18% e 27,5% de etanol anidro misturado. Com a nova lei, a quantidade obrigatória passará para 22% a 27%, com chances de chegar a 35% no futuro. Essa mudança pode trazer vantagens para o meio ambiente e a economia, mas também apresenta alguns desafios.

    O que é o programa “Combustíveis do Futuro”?

    O programa Combustíveis do Futuro tem como meta incentivar o uso de fontes renováveis de energia no Brasil. A ideia é aumentar o uso de etanol e, com isso, evitar a emissão de 705 milhões de toneladas de CO₂ até 2037, segundo o governo.

    Além do etanol, o programa quer melhorar outros combustíveis, como o biodiesel, o gás natural e até o combustível usado em aviões. Isso mostra que o Brasil está tentando liderar o mundo em políticas de energia mais sustentáveis.

    Vantagens da gasolina E30

    Menos emissões de CO₂

    O maior benefício da mistura é que ela reduz a emissão de carbono. O etanol é feito principalmente da cana-de-açúcar e tem um ciclo de carbono equilibrado: o CO₂ liberado ao queimar o etanol é “reabsorvido” pelas plantas durante o crescimento. Isso ajuda o Brasil a cumprir os compromissos do Acordo de Paris para combater as mudanças climáticas.

    Fortalecimento da economia

    Usar mais etanol significa mais demanda por cana-de-açúcar, o que gera empregos e fortalece o agronegócio. Além disso, o Brasil pode reduzir a compra de combustíveis fósseis de outros países, melhorando a economia e ajudando a estabilizar os preços dos combustíveis.

    Melhor desempenho do motor

    O etanol melhora a qualidade da gasolina, tornando a combustão mais eficiente e limpa. Em veículos modernos ou flex fuel, isso pode até aumentar o desempenho do motor.

    Desafios do E30

    Maior consumo de combustível

    O etanol tem menos energia que a gasolina. Isso significa que carros usando gasolina com mais etanol podem consumir mais para rodar a mesma distância. Isso afeta principalmente carros flex fuel, que precisam se adaptar às novas misturas.

    Problemas em carros antigos

    Veículos fabricados antes da popularização dos motores flex fuel podem ter dificuldades com a mistura. Borrachas, peças e sensores podem sofrer desgaste ou até apresentar falhas, o que exigiria manutenção ou ajustes no motor.

    Infraestrutura e logística

    O etanol é sensível à água, o que exige mais cuidados no transporte e armazenamento. Isso pode aumentar os custos para empresas e revendedores de combustíveis.

    Impactos ambientais na produção

    Embora o etanol seja renovável, sua produção em larga escala pode causar problemas como desmatamento, uso excessivo de água e aumento no uso de fertilizantes. Para evitar esses problemas, será preciso monitorar a produção de perto.

    Aceitação do público

    O Brasil está diante de uma oportunidade única de reforçar sua posição como líder global em energia renovável com a introdução do E30. Essa nova mistura de gasolina e etanol pode ajudar o país a reduzir significativamente as emissões de carbono, fortalecer sua economia e modernizar o setor de combustíveis. No entanto, o sucesso do E30 depende de superar desafios técnicos, ambientais e de aceitação pública.

    Muitas pessoas podem resistir ao E30, preocupadas com o aumento no consumo de combustível e possíveis manutenções extras. Por isso, será importante explicar os benefícios e desvantagens para que a população entenda a importância dessa mudança.

  • IPVA 2025 no Paraná: confira as novas datas de pagamento

    IPVA 2025 no Paraná: confira as novas datas de pagamento

    Instabilidade no pagamento do IPVA 2025 no Paraná

    A partir de 20 de janeiro de 2025, os contribuintes do Paraná enfrentaram dificuldades para emitir as guias de pagamento do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). O problema ocorreu devido à instabilidade nos sites da Secretaria de Estado da Fazenda e da Receita Estadual, que ficaram sobrecarregados por conta do alto número de acessos simultâneos.

    A situação afetou especialmente os proprietários de veículos com placas de final 1 e 2, cujo vencimento inicial estava marcado para 20 de janeiro, seja para o pagamento à vista com desconto de 6% ou para a primeira parcela.

    Em resposta, o governo do Paraná anunciou a prorrogação dos prazos de vencimento, evitando que os contribuintes fossem penalizados com multas ou juros por não conseguirem realizar o pagamento dentro do prazo inicial.

    Novo calendário do IPVA 2025 no Paraná

    Para garantir que todos os contribuintes tenham tempo suficiente para efetuar o pagamento, o governo estadual estabeleceu novas datas para o vencimento do IPVA 2025. Confira o calendário atualizado:

    • Placas 1 e 2: 24/01/2025
    • Placas 3 e 4: 27/01/2025
    • Placas 5 e 6: 28/01/2025
    • Placas 7 e 8: 29/01/2025
    • Placas 9 e 0: 30/01/2025

    Pagamento Parcelado (1ª parcela)

    Os contribuintes que optarem pelo parcelamento também tiveram os prazos ajustados, seguindo o mesmo escalonamento de placas, com início em 24 de janeiro.

    Multas serão aplicadas por atrasos no pagamento do IPVA 2025?

    Devido à instabilidade nos sistemas online, o governo estadual confirmou que não haverá cobrança de multa ou juros para os contribuintes afetados pelo problema, desde que o pagamento seja realizado dentro das novas datas estabelecidas.

    A decisão de prorrogar os prazos foi tomada para evitar penalizações injustas, considerando que os problemas técnicos impediram muitos motoristas de emitir suas guias de pagamento no prazo original.

    Orientações de segurança para evitar fraudes

    A Receita Estadual também alertou os contribuintes sobre o risco de fraudes digitais durante o processo de pagamento. Para garantir a segurança, foram dadas as seguintes orientações:

    • Evite links suspeitos: não clique em links enviados por mensagens ou e-mails.
    • Verifique a autenticidade do site: certifique-se de que o endereço acessado possui a extensão “.pr.gov.br”, que identifica os canais oficiais do Paraná.
    • Não use plataformas de busca: sites fraudulentos podem aparecer nos primeiros resultados de buscas no Google ou em outros mecanismos de pesquisa.

    Além disso, o governo reforçou que o aplicativo “Serviços Rápidos” é a opção mais segura e prática para emissão das guias. Ele deve ser baixado exclusivamente nas lojas oficiais, como a App Store ou Google Play.

    Por que o sistema ficou instável?

    De acordo com a Secretaria da Fazenda do Paraná, o sistema enfrentou alta demanda de acessos simultâneos, devido à ausência de boletos físicos enviados aos contribuintes. Como o pagamento do IPVA é feito apenas online, muitos motoristas tentaram emitir as guias ao mesmo tempo, o que resultou na sobrecarga dos servidores.

    Dúvidas Frequentes sobre o IPVA 2025 no Paraná

    1. Preciso pagar multa pelo atraso no pagamento do IPVA?

    Não. Se o pagamento for realizado dentro das novas datas prorrogadas, não haverá cobrança de multas ou juros.

    2. Como emitir a guia de pagamento do IPVA?

    Você pode acessar o site oficial da Receita Estadual (www.fazenda.pr.gov.br) ou utilizar o aplicativo “Serviços Rápidos”, disponível para download em dispositivos Android e iOS.

    3. Posso pagar o IPVA em parcelas?

    Sim. O IPVA pode ser parcelado em até 5 vezes, seguindo o escalonamento das datas conforme o final da placa do veículo.

    4. Posso confiar em links enviados por e-mail ou mensagem?

    Não. A Receita Estadual recomenda que você evite clicar em links recebidos por mensagens ou e-mails, que podem ser fraudulentos. Use apenas os canais oficiais.

    Fontes

  • Extintor de incêndio voltou a ser obrigatório nos carros?

    Extintor de incêndio voltou a ser obrigatório nos carros?

    Extintor de incêndio voltou a ser obrigatório nos carros? O que sabemos!

    Você sabia que o extintor de incêndio nos carros está de volta às conversas sobre obrigatoriedade? Desde 2015, os motoristas de veículos de passeio no Brasil puderam optar por não carregar o extintor. Mas, nos últimos tempos, um projeto de lei tem movimentado o cenário e pode trazer esse equipamento de volta para os carros de passeio. A pergunta que fica é: vai mesmo voltar? Por enquanto, a resposta é “ainda não”, mas pode ser em breve.

    Tudo depende do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 159/2017, que já passou pela Câmara dos Deputados e pelas comissões do Senado. Com o Legislativo em recesso até 1º de fevereiro de 2025, ainda não há data para o projeto ser votado no Senado Federal. A expectativa, no entanto, é que a apreciação ocorra ainda no primeiro semestre deste ano. Se o projeto for modificado pelos senadores, ele voltará para debate na Câmara dos Deputados. Ou seja, a decisão final ainda pode demorar um pouco.

    Por que o extintor deixou de ser obrigatório em 2015?

    Se você tem memória boa, deve lembrar que, há quase uma década, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) decidiu que motoristas de carros de passeio não precisavam mais se preocupar com o extintor.

    Isso aconteceu por meio da Resolução nº 556/2015, que retirou a obrigatoriedade do item para veículos de passeio. A justificativa? Estudos apontaram que muitos motoristas não sabiam usar o equipamento e que ele não era tão eficaz em situações reais.

    Desde então, as montadoras deixaram de fabricar veículos com suporte para extintores. No entanto, vale lembrar que quem opta por carregar o equipamento deve manter o item em dia. Andar com um extintor fora do prazo de validade é uma infração grave, com penalidade de cinco pontos na CNH e multa de R$ 195,23.

    O que diz o projeto de lei?

    O PLC 159/2017 quer trazer de volta a obrigatoriedade do extintor de incêndio para veículos de passeio. A proposta ainda especifica que o extintor deve ser do tipo ABC, que combate três tipos de incêndio: materiais sólidos, líquidos inflamáveis e equipamentos elétricos. Bem mais completo, né?

    Esse projeto já foi aprovado na Câmara e nas comissões do Senado. Agora, está na fila para votação no plenário. Se passar sem alterações, será enviado para sanção presidencial. Caso contrário, voltará à Câmara para novas discussões.

    Suporte para extintor de incêndio em carro | Foto por Kaon via kaon.com.au
    Suporte para extintor de incêndio em carro | Foto por Kaon via kaon.com.au

    E os carros fabricados sem extintor?

    Desde 2015, a fabricação de carros com suporte para extintores foi descontinuada. Isso significa que, se a obrigatoriedade voltar, muitos proprietários de veículos produzidos entre 2015 e hoje terão dificuldades para adaptar seus carros. Provavelmente, o Contran precisará estabelecer regulamentações para lidar com essa situação e evitar confusão entre os motoristas.

    Por que alguns defendem a volta do extintor?

    Os defensores da obrigatoriedade argumentam que o extintor pode ser crucial em situações de emergência, como um princípio de incêndio. Além disso, pode ajudar a evitar grandes danos materiais e até salvar vidas em casos de acidentes.

    Em países vizinhos, como Argentina e Uruguai, o extintor de incêndio é obrigatório e faz parte das normas básicas de segurança. Quem apoia a mudança acredita que o Brasil deveria seguir o mesmo padrão.

    E quem é contra?

    Por outro lado, muita gente argumenta que a maioria dos motoristas não sabe usar o equipamento, o que pode ser perigoso. Outros dizem que os avanços tecnológicos nos carros, como sistemas de segurança avançados, diminuem a chance de incêndios e tornam o extintor menos necessário.

    Por enquanto, você não precisa correr para comprar um extintor. Mas fique atento, porque a situação pode mudar ainda neste ano, dependendo do andamento do projeto no Senado e, possivelmente, na Câmara. Se aprovado, será preciso se preparar para voltar a incluir o equipamento na lista de itens obrigatórios.

    Fontes